"O Evangéio segundo o homi do sertão"

O Evangéio segundo o homi do sertão

Certo dia Deus AcordaOia Aqui pra Baixo e diz:- Oxente! Esse povo tá ficano doido é?!Criei uma terra, o Céu e o MarComo pranta e OS animaE eles - homi e muiêMas não tá UM prato do otro meteno uma cuié,Tão se acabano, acabano o praneta, moçoE oie Que não inico Tudo era bão, Esboço Desde! Como injustiça tá arretadaOs homi tão qué dominaOs Seres Que se dize HumanoQue É mermo enfia uma faca não buxo do Outro,Como se diz entre eles mermo,"Farinha poca Meu pirão primero"É Tanta gente desumana precisano se consertar ...Já tô veno ...Vô tê Que Mostra pra esse mês um povo Como Agir gente mermo ...Jesus Meu fio, Venha cá!Oia pro desgracero Que tá lá se assucedeno imbaxoCriatura Minhas Meu fi prefirida!Essa gente TEM É sorte, vicePro Meu modo de se Fosse Num amo eles proQue e maio do Pecado Que SEUSEels arruinado Tudo tarium, fritim, fritim ...Todo mundo lascado.-Não se apoquente Meu paiA gente vai Já arrersorvê Esse causoNum vai servi farci NãoO cálice É pesadoE o Que Nele TEM SE, E amargoMas HÁ O que se faze.- Ta bom Meu fioEntonce tu va láPra lá eu te EnviuPra Esse povo SarvaPurque um IniqüidadeJá Num ta Mais pra se guenta.Num É Que Jesus Foi mermo homi!?Desceu em forma de genteNum ventre de Uma tá de MariaLá de Belém da Judéiavirge Muiê, valoroza, de féSofreu Restrição socia da comunidadeE mermo AtéDe Seu Marido, JoséQue entendeu Num nadica de nadaDa gravidez inesperada.Mas Deus-Paim anjo UM mandoPro modo elemento cum FALA, o JoséAtravés dum sonhoE expricá o acontecidoE para DEPOIS disso entonceÉ Tudo Que se fico compreendido.Após Muita aflição e perseguiçãoNosso Sinhô Que Nasce TeVe Num dormitório de JegueNuma tá de manjedora láNo meio de anima e de capimPro modo de ter dindim NãoPois era numérico de familia de posseEita Que Situação ruim ...Mas Tudo Acabou-se Dano CertoEssa Criança Foi cresceno, cresceno ...Artura Em matutez, e GraçaDiante dos homi e de Deus.Aos Trinta ano Foi batizadoPrum tá de João Batista, primo SeuQue vivia no DesertoComeno garfanhoto uns e mé sirvestrePregano arrependimentoÀs vibura da épocaEscribas e farizeusÔ raça de cabra safado ...!São Piores do que ... UM ATEUMas Deixa isso pra Outra conversaVamo Dá Continuidade AO causo em pauta.Pois entonce, logo DEPOIS Desse BatismoNosso Sinhô contemprô o Esprito Santo!Sobre Que Veio Ele e Disse:"Esse é meu fio AmadoEm que Tenho Praze danado! "Aí sim o Nosso Sinhô Ministero Seu comecoQue foi grande de arruináComo Estrutura socia da época.É Que ele - Nosso Sinhô,Comeco A CuraLibertáEnsinaRestauraAos rico Prego de Pobreza EspritoEAo E pobre abraço com Riqueza de amo.hum Mas tá de Judas, UM DOS dircípro SeuQuis Tudo Coloca uma PerdeMas não com Jesus Ficou arretado Não elementoJá Sabia de Tudo ...Isso Já tava Inscrito nsa prano divinoPois pra o Nosso Deusim É nada oculto.Desde aí entonceNosso mestre Foi cuspidoDram COM UM caniço SUA cabeça emPuseram UM Nele pano avermeiadoE Uma Coroa Cheia de Espinho.Fizeram gozação com Ele, moço ...O chamano com Muito sarro de "rei dos judeus".Colocarum Madeiro númO prego LHE fez Muita dôOs espinho LHE aprofundava o coro da cabeçaE Ele, sufocado, agonizô.Mas Nosso Sinhô Não desistiu númTava Por demais arresovidoProsseguiuSe manteve firmeAté o fina FICO.
É Aquela cruz era Que Nem mandacaruDolorida e espinhosaMas de Onde se Saia LÍQUIDO sequioso em andamentoDali Saiu LÍQUIDO preciosoPra Nossas banhar arma.E Como a água do velho XicoIrriga, transforma, faz Nossa Vida bria.Retirarum Seu Corpo da cruzColocarum TÚMULO númNum Negócio chamado sepucro O CEMITÉRIO deles láE Nele Até fico um guarda VigiaMas Num Adianto NãoMermo assim um rolo pedraEle resucitôRessurgiu dentre OS MortoSe levantoEita cabra arretado É o Nosso Sinhô!E Hoje Ele atitude ESSA porra de amorUm eterno candiêro nsa DexoE Nele uma chama inapagarviDa Esperança e do amoPra andarmo iluminado Nesse Mundo de EscuridãoViva a Nosso Sinhô!
de Weslley Moreira de AlmeidaFeira de Santana - BA
(Poema Enviado Pela poetisa Elza Fraga, do Rio)